quinta-feira, junho 29, 2006

Deixem-me contar as maneiras de como ODEIO

Cebolas e Merche Romero.

1) As cebolas são viscosas (quando não estão secas e estragadas) e não sabem a rigorosamente nada de bom. A senhora Doutora Merche é o oposto, tão seca que mais estragada era impossível. Odeio ambas as formas.

2) As cebolas servem para refogados e pouco mais. A Merche serve para ganir na televisão e com o Cris Ronaldo. Odeio ambas as formas.

3) As cebolas não são nossas amigas, a Merche também não. Odeio ambas as formas.

4) A cebola finge ser transparente, a Merche finge ser inteligente. Odeio ambas as formas.

5) A cebola é cheia de separações. Dra. Merche é cheia de congitações. Odeio ambas as formas.

6) A cebola não tem cor. Merche é cor de burro quando foge e de miúdo infantil mimado e novo rico quando se aproxima. Odeio ambas as formas.

7) A cebola não tem país, a Merche é pseudo-espanhola. Só odeio a última forma.

8) A cebola mete tanta impressão que deveria chamar-se Merche. Odeia-as.

Ah ah ah. Existiam mais 6666 maneiras, mas só da Merche, da cebola acabou.


LG

quarta-feira, abril 26, 2006

terça-feira, abril 25, 2006

Ser ou não ser Merche, eis a lição

Houve um dia que quis ser Merche Romero. Depois olhei-me ao espelho e matei-me! Desde então sou um espírito que divaga apenas pela net. Em busca da verdadeira rama (essência) de Merche Romero.
Ah. Os queridos leitores estarão a indagar-se, muito inteligentemente, devo acrescentar: Hei, qual a razão do título deste blog ser, exactamente, A rata de Merche Romero??! Pois bem! Ora aí está uma pergunta pertinente, intuitiva e maravilhosamente criativa. Se a pergunta é tudo isso, a resposta, tentará ser, tudo isso também.

Comecemos pelo princípio, que é por aí que costumam começar este tipo de coisas:
Nasci em 1972.
Vivi uma vida pouco interessante. Aquilo que me recordo com mais veemência é desde há dois anos que desenvolvi um interesse bastante peculiar pela mítica e adorável apresentadora, Merche Romero. Ao mesmo tempo descobri que tinha uma dupla personalidade, segundo me disseram os médicos do centro. Para tornar uma história curta numa história minúscula, atirei-me da ponte, porque li na Maria que tinha sido a opção de suícidio de Zé Maria. Só existe um pequena grande diferença. Eu atirei-me mesmo, ele só ameaçou, pormenores... A verdade é que morri e ninguém falou mais de mim pelo feito! Uma vergonha! Nem uma breve minúscula no Correio da Manhã. NADA! Revoltada, dei por mim naquilo a que alguns chamam de limbo.

Já agora deixo aqui uma bela definição:
do Lat. limbu
s. m.,

lugar onde estavam as almas dos justos falecidas antes de Cristo e para onde vão as crianças mortas sem baptismo, segundo a crença cristã;
fig.,
lugar onde se deitam as coisas sem valor;
esquecimento.


Regressemos ao limbo, era aí que eu ia. Por alguma razão, Deus, Nosso Senhor, personalidade da vida pública que nunca vi nas revistas mas que a minha mãe sempre me disse que levava os mortos pela mão para eles entrarem no reino dos Ceús, manteve-me num espaço que nem é vida nem é morte. A versão oficial da Jurisdição Celestial de Lisboa é que como aquilo que fiz foi uma espécie de suícidio, e como a minha última paixão foi Merche Romero, teria de ficar no limbo até resolver minimamente a minha situação. A verdade é que, pelo que percebi e me confidenciou um anjo amigo (o PM) que me foi à boca, o Céu está sobrelotado. Ora, é a partir daí que inventam estas coisas dos assuntos pendentes para colocar as pessoas em lista de espera. Algo parecido com as lista de espera dos hospitais.

Ok. Chegámos até ao ponto crucial. Outrora, em tempos idos, o limbo permitia à sua clientela andar pela terra como sumptuosos fantasmas - uns mais porcos do que outros. Agora todo o sistema mudou! O limbo só existe online, na Internet. Foi uma forma bem mais barata do ponto de vista operacional para a entidade que coordena o limbo, Suprema Direcção Geral dos Limbianos (edificada em 4000 A.C.). Ou seja, permitem aos limbianos (como nos chamam no Estado Celestial inteiro), tentar resolver os seus problemas através dos vários sistemas de comunicação na net. Talvez não saibam, mas foi a Suprema Direcção Geral dos Limbianos que criou o Phishing e o Spam, que depois acabou por ser indevidamente usurpada por parvos com computador. Enfim, convém não falar muito mais nisto, senão ainda sou repreendida pela Santa Inquisição Celestial.

Ah! Ainda aí estão à espera da explicação para o nome deste blog. Com a história até me esquecia do mais importante. Como escrevia (via Limbiose - o sistema celestial que permite aos Limbianos andarem pela Internet) inicialmente, ando em busca da verdadeira rama (essência) da minha querida Merche. No entanto, como disse também algures, numas palavras perto de si, quando era terrestre e viva da silva, nos meus últimos anos, desenvolvi dupla personalidade. A minha outra personalidade era agressiva e gostava de contrariar a inicial, que idolatrava Santa Merche Romero. Ou seja, quando inicialmente o título do blog era para ser A Rama de Merche Romero, a outra personalidade impôs-se e colocou "Rata". Preocupante e facilmente alterável, digarão alguns incultos. Mas com a Limbiose não é possível alterar o nome do blog. Raios me satisfaçam! Enfim.

Preparem-se para uma homenagem a essa grande diva da televisão planetária, Merche. Infelizmente a minha outra personalidade pode sobressair e lixar o esquema todo.

Ah, aqui no Limbo não podemos ter nomes, por isso, a minha "assinatura" acaba por ser um simples: "PG"


PG